escolho dias
escolho dias para me concentrar.
incompetentes, irresponsáveis,
esses dias são grandes ironias,
motivos de distanciamento.
relembram-se questões de cultura
o amor, a bondade e a beleza.
a imaginação, a luminosidade,
a simetria e as formas arquetípicas.
o romantismo como doença.
escolho os dias para me concentrar.
modernidade estática e industrial,
o conceito e a nova vivência da arte
uma doçura de concentração.
exagero esquemático, conversa de café,
conferências de casino.
inovação a cada momento
de uma estética imperfeita
entendê-lo não como opositor,
mas sim como ente que gera arte.
sejamos diferentes
sejamos inauguradores da nossa vontade.
eu sou um pequeno
que escolhi os dias para me concentrar.
a percepção é completamente necessária
nitidez é precisa, mas nem tanto.
os movimentos insurgem-se,
válidos ou não.
o mundo e a arte
adulteremos o nosso olhar
à medida do positivismo.
ele diz-me que durma
sobre o âmbito científico.
e eu continuo a escolhê-los.
medicina, fisiologia, método experimental.
ócio e vício pouco são
queiramos alguma tristeza
para a nossa concentração.
porque não um romance fútil?
algo que nos dê alguém em quem pensar.
alguém como algo.
um sinal que substitua um sentimento,
uma distracção.
surge a sociologia.
as relações humanas também são passíveis de estudo.
existe uma procura inexplicável, inevitável.
conheces a minha vida?
a informação histórica alterar-se-á.
funciona como perspectiva.
custa-vos?
a mim sim!
a mim dói-me particularmente.
sim, uma reflexão.
falarei da unidade
falarei do conhecimento do mundo.
e da importância de encarar as coisas
de um modo científico.
paralelamente existe um combate metafísico
no contexto histórico-social.
algumas ideias básicas
tal como o psiquismo do indivíduo,
os estados são
teológico, metafísico, científico.
assim como para a mentalidade da literatura.
o porquê, o como, o processo de agir.
contextos, como eu gosto de contextos.
perfeitamente desenquadrados da minha vida,
mas assim mesmo contextos.
puros contextos de arte!
é algo muito diferente,
como se fosse uma criança.
e é também assim que eu devo tratar
a minha ideia, a minha literatura,
a minha clivagem.
possuo argumentos
possuo relatos,
não reais mas cópias.
mas referem algo na mesma.
a arte é o resultado do mundo em que habita.
está profundamente incrustada.
a sociedade vive de idealismos profundos.
e eu hoje escolhi o dia para me concentrar na desconcentração.
ainda não me arrependi
daquilo que fiz há uma hora atrás.
com vontade falo de um herói romântico, utópico.
a criação do altruísta deve estar ligada
a todas as questões sociais.
ao calor, ao sufoco indolente.
que mágoa..
mas quem é ela?
o desejado passa a odiado impereterivelmente.
não existe educação que resista
às queimaduras de uma tal tacanhez.
a arte falseia a sua missão:
denunciar, demosntrar
em tese, em esquema ritmado.
custa um pouco..
incompetentes, irresponsáveis,
esses dias são grandes ironias,
motivos de distanciamento.
relembram-se questões de cultura
o amor, a bondade e a beleza.
a imaginação, a luminosidade,
a simetria e as formas arquetípicas.
o romantismo como doença.
escolho os dias para me concentrar.
modernidade estática e industrial,
o conceito e a nova vivência da arte
uma doçura de concentração.
exagero esquemático, conversa de café,
conferências de casino.
inovação a cada momento
de uma estética imperfeita
entendê-lo não como opositor,
mas sim como ente que gera arte.
sejamos diferentes
sejamos inauguradores da nossa vontade.
eu sou um pequeno
que escolhi os dias para me concentrar.
a percepção é completamente necessária
nitidez é precisa, mas nem tanto.
os movimentos insurgem-se,
válidos ou não.
o mundo e a arte
adulteremos o nosso olhar
à medida do positivismo.
ele diz-me que durma
sobre o âmbito científico.
e eu continuo a escolhê-los.
medicina, fisiologia, método experimental.
ócio e vício pouco são
queiramos alguma tristeza
para a nossa concentração.
porque não um romance fútil?
algo que nos dê alguém em quem pensar.
alguém como algo.
um sinal que substitua um sentimento,
uma distracção.
surge a sociologia.
as relações humanas também são passíveis de estudo.
existe uma procura inexplicável, inevitável.
conheces a minha vida?
a informação histórica alterar-se-á.
funciona como perspectiva.
custa-vos?
a mim sim!
a mim dói-me particularmente.
sim, uma reflexão.
falarei da unidade
falarei do conhecimento do mundo.
e da importância de encarar as coisas
de um modo científico.
paralelamente existe um combate metafísico
no contexto histórico-social.
algumas ideias básicas
tal como o psiquismo do indivíduo,
os estados são
teológico, metafísico, científico.
assim como para a mentalidade da literatura.
o porquê, o como, o processo de agir.
contextos, como eu gosto de contextos.
perfeitamente desenquadrados da minha vida,
mas assim mesmo contextos.
puros contextos de arte!
é algo muito diferente,
como se fosse uma criança.
e é também assim que eu devo tratar
a minha ideia, a minha literatura,
a minha clivagem.
possuo argumentos
possuo relatos,
não reais mas cópias.
mas referem algo na mesma.
a arte é o resultado do mundo em que habita.
está profundamente incrustada.
a sociedade vive de idealismos profundos.
e eu hoje escolhi o dia para me concentrar na desconcentração.
ainda não me arrependi
daquilo que fiz há uma hora atrás.
com vontade falo de um herói romântico, utópico.
a criação do altruísta deve estar ligada
a todas as questões sociais.
ao calor, ao sufoco indolente.
que mágoa..
mas quem é ela?
o desejado passa a odiado impereterivelmente.
não existe educação que resista
às queimaduras de uma tal tacanhez.
a arte falseia a sua missão:
denunciar, demosntrar
em tese, em esquema ritmado.
custa um pouco..
2 Comments:
Tenho a solução ideal para ti!
Vem para Filosofia!
Prometo que encontras todos esses caminhos, que tanto anseias.
Abraços academicos :)
lol! estou bem em cinema, obrigado!
para além do mais, duvido seriamente que essa promessa seja plausível. :)
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